Adequação à Acessibilidade Digital: Sua Missão no CRA-SP
Esta aplicação é um guia interativo para orientar a adequação dos sites e sistemas do CRA-SP às normas de acessibilidade digital. A missão deriva da obrigação legal e da fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU), conforme o Acórdão 498/2024. O objetivo é garantir que todos os cidadãos, incluindo pessoas com deficiência, tenham acesso pleno aos nossos serviços e informações online.
Lei Brasileira de Inclusão (Nº 13.146/2015)
É a base de tudo. O Art. 63 estabelece a obrigatoriedade da acessibilidade nos sites de órgãos do governo. Não é uma opção, é lei.
eMAG (Modelo de Acessibilidade)
Seu guia técnico principal. Desenvolvido pelo Governo Federal, o eMAG traduz as diretrizes internacionais (WCAG) para a realidade brasileira, fornecendo as recomendações práticas.
Acórdão 498/2024 do TCU
O instrumento de fiscalização. O TCU irá verificar se o CRA-SP está cumprindo a legislação. Esta aplicação é sua ferramenta para garantir uma avaliação positiva.
Checklist Interativo de Adequações
Esta é a seção mais prática do guia. Navegue pelas abas para ver as adequações necessárias para cada grupo de deficiência. Utilize esta área como um checklist para planejar, delegar e acompanhar as tarefas de implementação em seus sites e sistemas.
- Textos Alternativos (alt text): Implementar descrições em todas as imagens informativas.
- Contraste de Cores: Verificar e corrigir o contraste entre texto e fundo (mínimo 4.5:1).
- Navegação por Teclado: Garantir que todo o site seja 100% operável via tecla "Tab".
- Estrutura Semântica: Usar títulos (h1, h2, h3) e listas de forma lógica para leitores de tela.
- Zoom de Página: Permitir zoom de até 200% sem quebra de layout.
- Legendas em Vídeos: Fornecer legendas sincronizadas para todo conteúdo de vídeo.
- Transcrição de Áudio: Disponibilizar versão em texto para conteúdos em áudio (podcasts).
- Linguagem de Sinais (Libras): Considerar a inclusão de janelas de Libras em vídeos institucionais importantes (recomendação de alto impacto).
- Foco Visível: Elemento selecionado pelo teclado deve ter um destaque visual claro (outline).
- Áreas Clicáveis: Botões e links devem ter tamanho suficiente para serem facilmente clicados.
- Tempo Ajustável: Evitar sessões que expiram rapidamente sem aviso ou opção de estender.
- Linguagem Simples: Escrever textos de forma clara e direta, evitando jargões.
- Navegação Consistente: Manter menus e estrutura de página previsíveis.
- Instruções e Feedbacks: Fornecer rótulos claros em formulários e mensagens de erro úteis.
- Evitar Distrações: Reduzir o uso de animações ou conteúdos que piscam excessivamente.
Ferramentas com Inteligência Artificial
Utilize o poder da IA para acelerar suas tarefas de acessibilidade. Estas ferramentas, desenvolvidas com a API Gemini do Google, foram criadas para auxiliar em desafios comuns do dia a dia.
✨ Simplificador de Linguagem
Cole um texto técnico ou complexo e a IA irá reescrevê-lo em linguagem simples, um passo crucial para a acessibilidade cognitiva.
✨ Gerador de Ideias para Testes
Sem ideias para seus testes de usabilidade? Gere cenários e tarefas realistas para avaliar a acessibilidade do seu site com usuários PCD.
Os 4 Princípios Fundamentais da WCAG
Toda a acessibilidade digital se baseia em quatro princípios definidos pelas diretrizes internacionais WCAG. Um sistema acessível precisa ser perceptível, operável, compreensível e robusto.
1. Perceptível
A informação não pode ser invisível a todos os sentidos do usuário. Ex: Texto alternativo para imagens, legendas para vídeos.
2. Operável
O usuário deve conseguir operar a interface. Ex: Tudo deve funcionar com o teclado, não apenas com o mouse.
3. Compreensível
A informação e a operação devem ser fáceis de entender. Ex: Linguagem clara, navegação consistente.
4. Robusto
O conteúdo deve ser interpretado de forma confiável por diversas tecnologias, como os leitores de tela.
Níveis de Conformidade WCAG
Seu Plano de Ação Estratégico
O sucesso deste projeto depende de uma abordagem estruturada. Apresentamos um plano de ação em três fases para garantir uma implementação organizada, desde o diagnóstico até a validação final.
Diagnóstico
Implementação
Validação
Fase 1: Diagnóstico
- Auditoria com ferramentas automáticas.
- Avaliação manual completa (teste de teclado).
- Documentar falhas em um relatório de prioridades.
- Teste com usuários PCD (se possível).
Fase 2: Implementação
- Capacitar a equipe (desenvolvedores e conteúdo).
- Criar um roadmap para correção das falhas.
- Corrigir os problemas, começando pelos mais críticos.
- Definir acessibilidade como padrão para o futuro.
Fase 3: Validação
- Realizar novos testes para validar as correções.
- Criar uma "Declaração de Acessibilidade" no site.
- Manter um canal aberto para feedback dos usuários.
- Monitoramento contínuo.